em Notícias

Só em São Paulo, 15 mil residências possuem portas blindadas e as construtoras de luxo já constroem apartamentos com essas portas, que na loja Mul-t-lock,

Só em São Paulo, 15 mil residências possuem portas blindadas e as construtoras de luxo já constroem apartamentos com essas portas, que na loja Mul-t-lock, em São Paulo, custam R$ 5 mil em média. No Rio de Janeiro, onde o índice de balas perdidas é muito grande, são 15 mil janelas blindadas, que custam R$ 6 mil e são fabricadas em Israel. Hoje, gasta-se de 8% a 10% do valor da obra de uma casa em segurança e pouco menos em um apartamento de alto luxo. Em casos mais extremos, existem os quartos do pânico. Nome popular para um quarto blindado com linha telefônica própria e monitoração da casa. Já são cerca de 500 construídos no Brasil, 400 só no Estado de São Paulo. O preço do metro quadrado é de R$ 3 mil. Basicamente, são utilizados para abrigar as vítimas de invasões até a polícia chegar.

Entre as opções de blindagem arquitetônica, a mais cara, mais segura, porém, na maioria das vezes, desnecessária são os bunkers. Cento e duas famílias no Brasil – 63 delas só em São Paulo e a maioria no bairro do Morumbi – optaram pelo sistema. Os bunkers são habitáculos de alta segurança construídos no subsolo da casa, até três metros abaixo da superfície. Surgiram durante a Segunda Guerra. “Apenas 20% dos bunkers brasileiros são realmente necessários. Quando a família é extremamente visada, rica e com casa afastada e de difícil acesso para a polícia, a opção é válida. No restante, bastaria um quarto blindado”, explica Ricardo Chilelli, diretor da RCI Consultoria de Segurança Internacional. A empresa, que tem como clientes 55 das 100 famílias mais ricas do Brasil faz uma análise do risco do cliente. “Na maioria das vezes, um quarto blindado seria suficiente, porque a polícia não demora mais de meia hora para chegar ao local.” Construído com concreto especial e revestido com aço balístico, o bunker possui caixa-d’água independente, abastecimento de gás, linha telefônica e interfone próprios, internet, monitoração interna e externa da casa, alimentação desidratada e, em alguns casos, até decoração de luxo. “Dá para passar até um mês lá dentro”, segundo Chilelli. O preço? De US$ 50 mil até US$ 1 milhão.

Autor: Rosana Rodini

Fonte: Revista ISTOÉ Online

Postagens Recentes

Deixe um Comentário